Por Domingos Fonseca, Presidente da UniHealth Logística Hospitalar
Escolher um fornecedor para a terceirização de um serviço de nossa empresa nem sempre é tarefa fácil e quando falamos do segmento da saúde, com impactos diretos em pacientes e contas de um hospital, o cenário requer ainda mais cuidados.
Especificamente na área da logística hospitalar, posso dizer com propriedade que a pesquisa sobre o fornecedor requer o aprofundamento sobre os conhecimentos técnicos e de legislação, de capacitação de pessoal, de infraestrutura e recursos de automação e, particularmente, do compromisso com o negócio dos clientes.
São questões que podem ser averiguadas a partir de instituições que já utilizam os serviços do fornecedor no mercado e de relatórios gerenciais que atestem com clareza os processos e resultados obtidos com os clientes atendidos.
Acreditando sempre no compartilhamento de expertises para a melhoria do segmento como um todo, abaixo listo alguns dos itens obrigatórios no processo de contratação de uma empresa de logística hospitalar eficiente:
- Transparência total com uso de ferramentas e tecnologias que garantam o acesso às informações, em tempo real, de todos os interessados.
- Trabalho em conjunto com as equipes médica e administrativa a fim de desenvolver melhorias que possibilitem evitar excessos de estoque e desperdícios de medicamentos e insumos.
- Estruturação e controle de estoque centralizado para evitar desmembramentos operacionais, otimizar gestão e racionalizar espaços úteis para o negócio como um todo.
- Controle do consumo real a partir do rastreamento das prescrições médicas até a administração ao paciente.
- Centralização de compras em uma unidade central, reduzindo custos por volume de compras.
- Garantia de controle de perdas de medicamentos e insumos, abaixo de 2%.
- Realização de inventários rotativos de forma periódica, auditados pelo menos duas vezes no ano.
- Promover visitação técnica periódica.
- Obter certificação em conformidade com todos os órgãos legais.
- Não comprar medicamento direto do operador logístico, pois a indicação ou a compra de suprimentos são atividades incompatíveis com a gestão.