Aquecendo corações com carinho e alegria

princesa-en-94

princesa-en-85

princesa-en-79

O elevador foi subindo e levando para o alto as expectativas de meninos e meninas. “Lá vem ela”, diziam os adultos, trazendo junto não apenas a ansiedade, mas também um sentimento diferente. Bastaram as portas de aço se abrirem, como se fosse num castelo de animações infantis, para de lá sair mais que uma princesa personagem: chegava na Pediatria a alegria de se sentirem ainda mais acolhidos em um hospital.

A visita da Frozen, ou melhor, da princesa Elsa ao 6º andar do Hospital Márcio Cunha, em Ipatinga, encantou os pequenos pacientes. Acompanhada pelo Grupo de Voluntários da Fundação São Francisco Xavier, a princesa também caiu na mágica do voluntariado, um sentimento que espalha sorrisos, abraços e um pouco mais de força às crianças.

“Ela veio da Disney para ver ela”, entrega Kaillany de Sena Almeida, de 13 anos, apontando para a pequena Juliany Anício Ferreira, de 6 anos. A amiga de enfermaria e de luta diária contra a leucemia logo responde com uma boa risada. “Não é, ela tá só com o vestido igual a do filme. Mas eu gostei muito, porque ela tirou foto comigo. Minha mãe vai mandar para o meu pai. A Elsa falou pra mim que vai ficar tudo bem”.

Para as mães, esse carinho faz a diferença. “É um meio de esquecer um pouco da doença. A Juliany gosta muito e lembra do filme, e acha que é um pouco real, que a Elsa veio ver ela”, conta Jucilene Ferreira de Jesus. “Para quem fica aqui há 30, 45 dias, o trabalho dos voluntários ajuda a tirar um pouco da rotina, desse sofrimento e traz um pouco mais de alegria. Até o tratamento da própria equipe médica e de enfermagem é diferente com os pacientes da Oncologia Pediátrica. É diferente, tem mais carinho, é muito bom”, agradece Adriana de Sena Almeida, mãe da Kaillany.

Sucesso nos cinemas nos últimos anos, o filme Frozen – Uma Aventura Congelante chama a atenção por resgatar a importância do amor fraterno, entre as irmãs Ana e Elsa, espalhando máximas como “Só o amor é capaz de aquecer os corações”. Por isso o sucesso da princesa Elsa e de seu exército de voluntários por onde passaram no Hospital Márcio Cunha, levando carinho e alegria por corredores, recepções e até pela UTI Neonatal e Pediátrica.

Quem sente isso “na pele”, sabe o quanto a magia transcende o filme, para crianças e até para adultos. “Faço a Elsa há dois anos e já queria fazer também trabalho voluntário, mas ficava acanhada. Até que recebi o convite da Ariadna da Unidade I”, relembra Júlia Márcia de Oliveira, intérprete da personagem que já trabalhou como secretária na Fundação São Francisco Xavier. “Voltar aqui hoje faz o coração bater diferente, parece que estou em casa. Por isso topei o convite na hora. Acho que as crianças são o nosso futuro. A gente tem que tratá-las com o maior amor e carinho possíveis, para que lá na frente deem frutos. Eu sou uma gotinha no mar, mas de gota em gota é que se forma um oceano de coisas boas.”

Voluntariado em alta

Relançado em março deste ano, o Grupo de Voluntários da Fundação São Francisco Xavier é composto por colaboradores das diversas unidades da instituição criada pela Usiminas: o Hospital Márcio Cunha, a operadora Usisaúde, o Centro de Odontologia Integrada e o Colégio São Francisco Xavier e o Serviço de Segurança e Saúde Ocupacional.

Desde então, promove diversas ações de humanização, como visitas, arrecadação de agasalhos e alimentos por meio de campanhas e ações especiais, encantando clientes e colaboradores. “Isso marca positivamente as pessoas, as crianças no hospital, por exemplo, que hoje receberam uma princesa. Muda o conceito de que passar pelo hospital é um momento ruim, transformando-o em um momento especial de recuperação e também de boas lembranças”, resume Gabriela Santos, coordenadora do Grupo de Voluntários FSFX.

(Fonte: Assessoria de Comunicação da Fundação São Francisco Xavier)

Compartilhar esse post