Governo de Minas usou apenas 18% do previsto para a saúde

Apenas 18% dos recursos autorizados pelo Estado para a saúde em Minas Gerais foram efetivamente pagos neste ano. As áreas de urgência e emergência foram priorizadas, mas, ainda assim, receberam apenas 11% do crédito autorizado. Já na atenção básica à saúde, considerada fundamental, 1% do recurso foi pago. Os números foram apresentados nessa quarta-feira (11), em prestação de contas realizada na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).

Impactos. A falta de recursos causa problemas no dia a dia dos hospitais. Na Santa Casa de Belo Horizonte, as cirurgias pediátricas e os partos foram reduzidos. As dívidas do Estado com a unidade de saúde ultrapassam R$ 33 milhões. “A gente perde qualidade na assistência, não faz a modernização de equipamentos e atrasa o pagamento de fornecedores, que passam a vender mais caro e sem prazo”, afirma o diretor de finanças, recursos humanos e relações institucionais do grupo Santa Casa, Gonçalo de Abreu Barbosa. Ele informa que a instituição precisa recorrer a empréstimos bancários para não fechar. “Estamos trabalhando sem contar com o Estado. O banco cobra juros e não perdoa, mas é o jeito para continuar funcionando”, diz.

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