Insulina está em falta nos postos de saúde por falta de recursos

A Secretaria de Estado de Saúde (SES), responsável pelo repasse do medicamento para a administração municipal, afirma que a escassez de recursos impactou no abastecimento. Sem a aplicação por um longo período, os diabéticos ficam mais sujeitos à elevação da glicose e complicações da doença, como infecções.

A insulina que está em falta é a Glargina (Lantus), de longa duração. Ela é distribuída pela SES para pacientes que têm mais possibilidade de apresentarem hipoglicemia. “São pacientes que, apesar do uso adequado das outras insulinas, não atingem bom controle glicêmico. Em especial, apresentam hipoglicemia frequentemente. Esse pedido é feito sob prescrição médica”, explica o médico Paulo Augusto Carvalho Miranda, diretor da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia.

Nos postos do Sistema Único de Saúde (SUS) estão disponíveis dois tipos de insulina. Uma de duração intermediária e outra rápida. Há, ainda, a super-rápida e a Glargina, que é de longa duração. Porém, para ter acesso a essas duas é preciso um protocolo específico. De acordo com o médico Paulo Miranda, a falta do hormônio pode provocar danos à saúde dos pacientes, principalmente os que usam o medicamento que está em falta.

Veja reportagem completa:
Jornal Estado de Minas

Compartilhar esse post