Modelo de gestão em saúde terá que ser revisto e mercado aponta alternativas

As empresas brasileiras vão ter que rever seu modelo de gestão em saúde muito em breve. O mercado tradicional de operadoras de saúde brasileiro tende a enfrentar um grande desafio em poucos anos. Pressionado pelo modelo de gerenciamento instituído no país, os planos possivelmente irão se tornar ineficientes e inadimplentes.

De acordo com o padrão atual, o modelo privilegia o atendimento em especialistas focais, enquanto que o ideal seria o atendimento por médicos generalistas com o conceito da medicina de família, a exemplo do que já vem fazendo o SUS e algumas operadoras de planos individuais. Mas se esta revolução já chegou à saúde pública por meio dos Sistema Único de Saúde e a uma parte do mercado privado, no segmento empresarial o movimento ainda é tímido com relação ao volume de segurados.

De acordo com a pesquisa da Agência Nacional de Saúde (ANS), realizada em janeiro de 2018, atualmente o país conta com um total de cerca de 47,4 milhões de beneficiários conveniados aos planos de saúde. Deste total, 31,66 milhões são beneficiários de planos empresariais. Inclusive vale destacar o crescimento desta base, que em janeiro de 2017 era de 31,33 milhões de usuários.

Para se ter uma ideia da extensão do problema, segundo dados da Federação Nacional da Saúde Suplementar (FenaSaúde), a evolução das despesas com saúde não acompanha a capacidade de pagamento da população. Se comparada com a inflação, a variação desses gastos vem aumentando continuamente nos últimos anos.

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