O que a população espera dos candidatos para a saúde em Minas Gerais?

 

Na reta final para as eleições, a Federassantas divulga relatos das dificuldades de quem depende da rede pública de saúde em Minas Gerais. Os depoimentos, que você confere abaixo, vão ser encaminhados para os candidatos ao Governo do Estado. Confira:

Antônia Batista é trabalhadora rural e acompanha o marido em tratamento na Santa Casa de Belo Horizonte, há mais de dois anos. Como em Várzea da Palma, onde ela mora, não existe tratamento oftalmológico pelo SUS para atender a população, ela precisa vir para a capital, ao menos uma vez no mês. Depois do atendimento, só consegue voltar pra casa, quando todos os passageiros da van terminam o atendimento. São horas de espera em uma praça, na região hospitalar, muitas vezes com dor e sem dinheiro, ainda encontra dificuldades para conseguir alguns medicamentos na rede pública.

Adilson também vem do interior para acompanhamento médico após uma cirurgia de transplante de rins. Após anos gastando do próprio bolso com a compra de medicamentos caros, ele conta que foi necessário recorrer a justiça para garantir seu direito ao tratamento pelo SUS.

A Dorotéia desabafa sobre o descaso dos governantes com a saúde pública. O marido dela acabou de receber o diagnóstico de câncer e muitos exames necessários para descobrir a doença, só foram feitos depois que a família pagou por serviços na rede particular. Ela cobra que os governantes tenham mais respeito e empenho para garantir o tratamento aos cidadãos que contribuem com seus impostos.

Poliani está em tratamento do câncer de mama, em um hospital filantrópico de Minas. A preocupação dela e de muitos pacientes é que com a falta de repasses financeiros aos hospitais, alguns insumos usados no tratamentos e serviços fundamentais como exames e cirurgias, por exemplo, sejam interrompidos ou atrasados, colocando em risco o atendimento.

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