Atrasos do Ministério da Saúde estão deixando sem medicamentos pacientes transplantados e com câncer, afirma o governo de São Paulo. Entre os produtos afetados estão o tacrolimo 1 mg e o everolimo 1 mg, usados por cerca de 17 mil pessoas que fizeram transplantes e precisam tomá-los para evitar a rejeição do novo órgão.
Segundo a Secretaria de Saúde, sem o remédio, em casos mais graves pode haver necessidade de novo procedimento e existe até o risco de morte. No período de julho a setembro, seriam necessário 8,6 milhões de comprimidos dos dois produtos, mas só foram enviados a São Paulo 6,5 milhões, diz a pasta.