Falta de medicamentos para uso em UTI faz Hospital do Câncer de Muriaé suspender procedimentos cirúrgicos eletivos

Inicialmente, medida vale até 31 de julho e não afeta cirurgias de emergência e urgência. Situação foi agravada com a alta ocupação de leitos de UTI por pacientes oncológicos com a Covid-19. G1 conversou com gerente administrativo da unidade.

O Hospital do Câncer de Muriaé, mantido pela Fundação Cristiano Varella, suspendeu nesta sexta-feira (24) os procedimentos cirúrgicos eletivos que precisam de suporte de terapia intensiva e anestesia geral. A medida, inicialmente, será adotada até a próxima sexta-feira (31). As cirurgias de urgência e emergência e as que não precisam de anestesia geral e terapia intensiva estão mantidas. O motivo é a escassez de medicamentos utilizados em Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) e as altas taxas de ocupação de leitos exclusivos para pacientes oncológicos com Covid-19.

De acordo com a instituição, é a primeira vez que estes procedimentos são suspensos durante a pandemia da Covid-19.

A falta de sedativos, anestésicos e bloqueadores neuromusculares nos principais hospitais da Zona da Mata foi mostrada pelo G1 em junho. Desde então, um parecer do Centro de Operações de Emergência em Saúde (COES) orientou a suspensão de cirurgias eletivas não essenciais na rede pública e na rede privada.

Entretanto, não é fácil categorizar cirurgias para pacientes oncológicos como procedimentos eletivos, devido a complexidade e as particularidades do quadro de cada paciente. Para entender a situação, a reportagem conversou com o gerente administrativo do Hospital do Câncer, José Alexandre do Nascimento Alves.

 

Leia a matéria completa em: https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2020/07/25/falta-de-medicamentos-para-uso-em-uti-faz-hospital-do-cancer-de-muriae-suspender-procedimentos-cirurgicos-eletivos.ghtml

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