Quem está por trás do jaleco?

Neste dia do médico, comemorado em 18 de outubro, além de parabenizar e agradecer, a Santa Casa de Juiz de Fora mostra o “lado B” destes profissionais. O que eles fazem quando não estão sendo médicos? Por trás dos jalecos, encontramos talentos na arte, literatura e esporte. 

 

Por trás do jaleco, arte

A diretora médica-técnica da Santa Casa, Dra. Eunice Dantas, borda folhas secas. O talento para o bordado vem de família. “Bordo desde a infância vestidos de festa, de noiva. Minha avó materna bordava e isso foi de mãe para filha e para neta”, conta.

O interesse pelas folhas secas surgiu em 2017, após conhecer o trabalho da artista Clarice Borian na Casa Design JF. “Comecei então a coletar folhas no caminhar para meu trabalho na Santa Casa; se encontro uma folha bonita logo recolho e já penso em como será o próximo bordado”.

Doutora Eunice borda junto com a filha, e uma das criações mais marcantes para ambas foi a criação da decoração da fazenda para o réveillon de 2017. “Bordamos 273 folhas, que se tornaram recordações para os que lá estavam”. Hoje, os bordados tornam-se presentes para amigos. Para ela, são momentos de descontração e muita alegria. “Para mim, que gosto, é uma forma deliciosa de relaxar, então deixo a imaginação livre para criar”.

 

Por trás do jaleco, literatura

O médico do CTI Cirúrgico da Santa Casa de Juiz de Fora Dr. Artur Laizo também é escritor. Ele possui 10 livros físicos publicados e nove e-books, entre romances, crônicas, contos e poesias. Seu primeiro romance, escrito aos 13 anos de idade, foi “Lembranças do Oriente”. A primeira publicação foi o livro de poesias “Coisas da noite”, em 1997.

Com a literatura muito presente em sua vida, Dr. Artur Laizo é membro da Academia de Ciências e Letras de Conselheiro Lafaiete – ACLCL -, membro da Academia Juiz-forana de Letras – AJL – e presidente da Liga de Escritores, Ilustradores e Autores de Juiz de Fora – LEIAJF.

Segundo ele, que também é professor em uma faculdade de medicina, a literatura é uma forma de relaxar a mente.  “A rotina da vida do médico é muito estressante e muito ativa. A gente tem que conseguir extravasar de alguma forma e a arte é sempre muito companheira nessa vida. Há muitos médicos que escrevem e muitos que fazem artes plásticas, música entre outras”, conta.

Seus livros mais recentes: “A mansão do rio vermelho” vol 1 e vol 2. são seus preferidos. Todas as suas obras podem ser adquiridas pela internet, em livrarias ou com o próprio Artur Laizo.

 

Por trás do jaleco, mergulho 

Já o anestesista Dr. Marcello Salgado pratica mergulho há mais de 20 anos. Ele começou com o hobby para ter mais contato com a natureza, viajar e conhecer novos lugares. “Com o tempo, fui gostando do esporte e evoluindo naturalmente. Hoje sou instrutor de mergulho, mergulhador de naufrágio e de caverna”, conta.

Dentre os lugares que costuma mergulhar, no Brasil, o médico cita Arraial do Cabo (RJ), Fernando de Noronha e o Arquipélago de Abrolhos (BA). No exterior, ele destaca Caribe, Golfo do México, Cancún. “No norte dos Estados Unidos, consigo fazer mergulhos mais técnicos, como no naufrágio do Andrea Doria, quem tem 100 metros de profundidade e é considerado o “Everest” dos mergulhos em naufrágio. Foi bem desafiador”.

E o médico vê semelhanças entre a medicina e o mergulho. “Assim como a anestesia, mergulhos desafiadores têm uma metodologia, um checklist, a vigilância é constante. Tem o preparo, a técnica, e a execução.”

 

 

 

Por Assessoria de Comunicação Santa Casa de Juiz de Fora

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