Santa Casa de Montes Claros lança serviço de medicina hiperbárica

A Santa Casa de Montes Claros sempre em busca de oferecer o que há de mais moderno em assistência à saúde, traz para Montes Claros a Santa Casa Medicina Hiperbárica. O primeiro centro de Oxigenoterapia Hiperbárica da região é fruto de uma parceria da com a O2 Medicina Hiperbárica, empresa consolidada em todo Brasil há mais de 9 anos, com excelentes resultados em processos de cicatrização. O lançamento da nova unidade aconteceu ontem, 31/10.

Com uma infraestrutura moderna e acolhedora, o novo serviço prioriza a personalização do tratamento, com uso de câmaras hiperbáricas individuais (monoplace), agindo de forma humanizada no atendimento de modo a garantir uma maior privacidade aos pacientes. Durante a inauguração, o sócio-diretor Alexandre Veloso, falou sobre a parceria. “Esse momento é de muita alegria. O grupo O2, liderado pelo Dr. José da Mota, que também é presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Hiperbárica (SBMH); tem a grande missão de dar acessibilidade ao tratamento de feridas de difícil cicatrização, como, por exemplo, nas nádegas de pessoas acamadas por um longo período e nos pés de diabéticos, evitando assim, até mesmo uma amputação. Dessa forma, nosso foco é devolver a dignidade e a qualidade de vida das pessoas”, disse.

O superintendente do hospital, Maurício Sérgio Sousa e Silva, ressaltou que “a nova parceria proporcionará um tratamento de qualidade e moderno para os nossos pacientes”. O gestor da Instituição lembrou ainda que a Santa Casa de Montes Claros está na contramão do que vem acontecendo na saúde no país. “Buscamos o que há de melhor em assistência à saúde. Aquilo que tem de mais qualidade para àqueles que aqui buscam atendimento, por isso, estamos muito contentes com a nova parceria”, complementou. José Gilson Veloso Caldeira, provedor do hospital, manifestou votos de sucesso e afirmou que “juntos passamos a contribuir com metodologias e inovações que irão beneficiar toda a nossa região”.

Medicina Hiperbárica, o que é?

De acordo com a Sociedade Brasileira de Medicina Hiperbárica (SBMH), a oxigenoterapia hiperbárica é uma modalidade terapêutica na qual o paciente respira oxigênio puro (100%), enquanto é submetido a uma pressão 2 a 3 vezes a pressão atmosférica ao nível do mar, no interior de uma câmara hiperbárica. Ela provoca um aumento na quantidade de oxigênio transportado pelo sangue, na ordem de 20 vezes o volume que circula em indivíduos que estão respirando ar ao nível do mar. Nestas condições, o oxigênio produzirá uma série de efeitos de interesse terapêutico, tais como: combate infecções bacterianas e por fungos, compensa a deficiência de oxigênio decorrente de entupimentos de vasos sanguíneos ou destruição dos mesmos, como acontece em casos de esmagamentos e amputações de braços e pernas, normalizando a cicatrização de feridas crônicas e agudas; neutraliza substâncias tóxicas e toxinas, potencializa a ação de alguns antibióticos, tornando-os mais eficientes no combate às infecções e ativa células relacionadas com a cicatrização de feridas complexas.

Indicações Gerais

Normalmente o tratamento é indicado para feridas de difícil cicatrização (como, por exemplo, nas nádegas de pessoas acamadas por um longo período e nos pés de diabéticos); infecções graves com destruição muscular, de pele, ou gordura subcutânea; lesões de bexiga, intestinos, ossos e cérebro, causadas tardiamente por radioterapia; esmagamentos e amputações traumáticos; infecção crônica dos ossos; procedimentos de cirurgia plástica reparadora, quando se recobre uma ferida com pele ou músculos retirados de outra parte do corpo do próprio paciente; presença de bolhas de ar na corrente sanguínea (“embolia gasosa arterial”); queimaduras extensas; coleção de pus ou ar no cérebro, causados, respectivamente, por processo infeccioso e trauma.

Como funciona?

O paciente passa pela avaliação do médico hiperbarista que determina um protocolo exclusivo determinando a quantidade de sessões e o tempo de duração de cada uma. No Brasil, os protocolos de vigência padronizam entre 05 e 06 sessões. Cada sessão tem duração média entre 90 a 120 minutos. O oxigênio é administrado no paciente, que fica deitado dentro da câmara hiperbárica respirando espontaneamente sem a necessidade de uso de máscara ou capacetes especiais.

Fonte: Ana Paula Paixão – Assessoria de Imprensa Santa Casa Montes Claros

   

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