5 erros comuns na gestão de altas hospitalares – e como o Escritório de Gestão de Altas® resolve cada um deles

Com o aumento da complexidade assistencial, da pressão por leitos e custos elevados  e da necessidade de qualificar os desfechos dos pacientes, a gestão de altas hospitalares tornou-se uma área crítica para a eficiência dos hospitais.

Para entender os desafios mais comuns e apresentar soluções práticas, conversamos com o Dr. André Wajner, Fundador da SOBRAMH (Sociedade Brasileira de Medicina Hospitalar) e CEO da Eficiência Hospitalista, empresa parceira da Federassantas e referência nacional em soluções de gestão assistencial.

Ao longo da conversa, ele destacou os 5 erros mais frequentes na gestão de altas — e como o Escritório de Gestão de Altas® (EGA) atua para transformá-los em oportunidades de melhoria.

Federassantas: Dr. André, por que a gestão de altas ainda é um desafio para tantos hospitais?

Dr. André Wajner:
Porque, infelizmente, a alta hospitalar ainda é vista como um evento pontual e não como um processo. Muitos hospitais tomam a decisão de alta no próprio dia da saída do paciente, sem planejamento prévio, sem articulação com a rede de cuidados e sem clareza sobre os critérios clínicos e sociais. Isso afeta a segurança do paciente, aumenta os custos assistenciais, prolonga a permanência desnecessariamente e sobrecarrega o sistema.

Federassantas: E quais são os principais erros que o senhor observa na prática?

Dr. André:
Ao longo da nossa atuação em dezenas de instituições, identificamos cinco erros muito comuns. Veja só:

1. Alta sem planejamento

Erro comum: O paciente recebe alta no mesmo dia em que ela é decidida.
Com o EGA: A alta passa a ser planejada desde o início da internação, com critérios clínicos e sociais bem definidos. Isso dá previsibilidade e organização ao processo.

2. Equipe desarticulada

Erro comum: Médicos, enfermeiros e equipe multiprofissional não se comunicam sobre plano terapêutico e previsão de alta.
Com o EGA: Implementamos rounds multiprofissionais com todos os envolvidos. Assim, o plano terapêutico e a preparação para a alta são construídos em conjunto.

3. Pacientes “esquecidos” no leito

Erro comum: O paciente permanece internado mesmo sem indicação clínica clara.
Com o EGA: Realizamos rastreios diários de pacientes com potencial de alta, evitando permanências desnecessárias e otimizando a ocupação dos leitos.

4. Altas inseguras e reinternações frequentes

Erro comum: O paciente tem alta sem articulação com a rede ou sem plano de continuidade de cuidado.
Com o EGA: O processo de desospitalização é articulado com a atenção primária e a rede local. Garantimos uma transição segura  associada com coordenação de cuidados efetiva.

5. Falta de dados para tomada de decisão

Erro comum: A gestão desconhece quantos pacientes têm previsão de alta ou o impacto das internações de longa permanência..
Com o EGA: Trabalhamos com indicadores assistenciais e operacionais em tempo real. Isso orienta ações de melhoria contínua e fortalece a governança clínica.

Federassantas: Como essa metodologia tem sido aplicada em Minas Gerais?

Dr. André:
Temos orgulho de dizer que o EGA já transformou a rotina de vários hospitais mineiros. Cito aqui a Santa Casa BH, o Hospital Nossa Senhora das Graças de Sete Lagoas, o Hospital São Francisco BH e o Complexo Hospitalar Samuel Libânio, entre outros. A metodologia também é reconhecida em políticas públicas, como o programa Valora Minas que financia os hospitais para implementação do EGA. 

Segundo Wajner, o impacto é direto:

Com o EGA, reduzimos o tempo médio de permanência, aumentamos o giro de leitos, diminuímos o custo assistencial e aumentamos o faturamento hospitalar, tornamos a alta mais segura e articulada, e ajudamos a gestão a tomar decisões com base em dados.

Federassantas: Que mensagem o senhor deixa para os hospitais que ainda enfrentam dificuldades com esse tema?

Dr. André:
A alta hospitalar não é o fim da internação — ela deve ser pensada desde o início. O Escritório de Gestão de Altas® não é apenas uma solução técnica, mas uma mudança cultural que reposiciona o cuidado, fortalece o papel da equipe multiprofissional e valoriza a rede de atenção à saúde.

Se o seu hospital ainda enfrenta gargalos com altas mal planejadas, reinternações frequentes ou falta de previsibilidade, saiba que é possível mudar. E o EGA está pronto para apoiar nessa transformação.

📌 Agende um Diagnóstico de Eficiência Assistencial com a Eficiência Hospitalista e conheça como o EGA pode ser implementado na sua instituição.

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