O Papai Noel Carlos Lopes e a pequena Lívia desceram 10 andares de rapel até a sacada, onde foram recebidos com contagem regressiva.
De repente, o hospital não parecia mais hospital. Árvore, presentes, e toda a decoração natalina tomavam conta da pediatria. Sentadas, dezenas de crianças e familiares aguardavam ansiosamente a chegada dele. Não tinha mais remédio, dor nem agulhas. O bom velhinho chegaria trazendo alegria e alento. O telão começou a mostrar o que não podiam ver do lado de fora. Papai Noel dispensou o trenó para chegar de maneira moderna e esportiva para alegrar os pacientes pediátricos internados na Santa Casa de Belo Horizonte, na Região Hospitalar. De rapel, ele e uma duende, sua auxiliar inseparável, começaram a descer a partir do 13º andar, até chegar à sacada do terceiro pavimento, onde a meninada os recebeu com contagem regressiva. No segundo ano do Natal especial promovido na unidade de saúde, sobrou emoção e solidariedade.
O Papai Noel fez fotos e distribuiu presentes para 90 crianças e adolescentes com até 17 anos de idade. Ao hall, onde ocorreu a festa, foram levados 50 meninos e meninas em melhor estado de saúde.
“O espírito de Natal envolve todo mundo, mas a criança hospitalizada fica fora, pelo contexto familiar, a possibilidade de brincar e outros fatores. Queremos, assim, reportar um pouco disso”, afirma a gerente da Unidade de Cuidados Materno-Infantis da Santa Casa, Cássia Regina Lima.
Familiares que não puderam comparecer tiveram a opção de acompanhar o evento em transmissão ao vivo pelo Facebook.
Os presentes foram preparados por amigos da psicopedagoga da unidade e por funcionários do hospital. A meninada também se envolveu bem, da produção dos cartões, passando pela preparação e decoração. “As crianças substituem qualquer sentimento de dor por amor, por alegria e pela magia do Natal”, ressalta a gerente.
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Jornal Estado de Minas
(Foto: Leandro Couri/EM/DA Press)