Brasil terá ‘laboratório portátil’ com diagnóstico imediato de dengue, zika, chikungunya e febre amarela, diz Fiocruz

Em dois anos, pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) esperam levar ao Sistema Único de Saúde (SUS) uma tecnologia portátil para realizar diagnósticos imediatos de dengue, febre amarela, chikungunya e zika vírus em um aparelho do tamanho de uma caixa de sapatos.

Projetado para ser desenvolvido e produzido no campus da USP, em Ribeirão Preto (SP), o sistema ‘lab-on-a-chip’ [laboratório em um chip] permitirá que um paciente saiba com qual dos quatro arbovírus está enquanto é atendido na unidade de saúde.

A Fiocruz já conta hoje com outros testes simultâneos das doenças, mas, segundo os pesquisadores, nenhum deles é tão rápido ou utiliza princípios de microfluídica, engenharia que modifica o comportamento dos fluídos em análise quando dispostos em espaços reduzidos.

Com sintomas parecidos como dor de cabeça e febre, as doenças impõem desafios às autoridades brasileiras. Desde julho do ano passado até fevereiro deste ano, o país contabilizou 154 mortes de febre amarela e 545 casos confirmados.

Com 316 mortes em 2016, dengue, chikungunya e zika tiveram redução nos números, mas o Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa) apontou 1,1 mil municípios brasileiros ainda em ‘estado de alerta’.

Mais detalhes em: https://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/noticia/brasil-tera-laboratorio-portatil-com-diagnostico-imediato-de-dengue-zika-chikungunya-e-febre-amarela-diz-fiocruz.ghtml

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