São nas filas dos hospitais, unidades de pronto atendimento e farmácias populares que a crise financeira de Minas Gerais mostra seu lado mais perverso. Com atrasos em repasses que ultrapassam R$ 4 bilhões, nos últimos dois anos a área da saúde chegou próxima ao colapso. Os problemas do setor são constatados pelos principais candidatos a governadores do estado, que citam em seus planos de governo a necessidade de melhora urgente na qualidade do serviço prestado á população. No entanto, para emplacar suas propostas e reverter o quadro caótico, os candidatos admitem que é preciso primeiro equilibrar a situação fiscal mineira.
Cerca de 70% dos atendimentos no Sistema Único de Saúde (SUS) do estado acontecem nos 300 hospitais filantrópicos espalhados por Minas, que já acumulam uma dívida superior a R$ 1 bilhão – dinheiro que deveria ter sido repassado pelo governo estadual. No ano passado, a Federassantas entrou com uma ação civil pública cobrando os repasses, alegando que o “sucateamento continuo do setor poderia levar ao colapso no atendimento público”.
Para a presidente da Federação dos Hospitais Filantrópicos de Minas Gerais, o principal compromisso que os candidatos deveriam assumir durante a campanha era de “tratar a saúde com a seriedade que o setor exige”. “Não dá mais para termos indicações políticas partidárias nos cargos da saúde. Nessa área não dá para ter amador. Colocar apadrinhados políticos que não tem conhecimento técnico em cargos de decisão é um desastre para a saúde pública”, opina Kátia Rocha.
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Fonte: Yahoo Notícias – Repórter Marcelo Coelho