Santa Casa BH realiza seu primeiro transplante ósseo

Procedimento é uma opção viável para pessoas com defeitos ósseos graves.

O Sr. Paulo Afonso, de 82 anos, foi o primeiro paciente a receber transplante de ossos na Santa Casa BH. A cirurgia foi realizada, no dia 23/10, como uma opção para a reconstrução do quadril direito. Para o procedimento, foi encaminhado osso triturado liofilizado pelo Banco de Tecidos Musculoesqueléticos do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into) do Rio de Janeiro. Apenas a Santa Casa BH e o Hospital São José oferecem o procedimento pelo SUS em Minas Gerais. Considerado o maior hospital transplantador do Estado, a SCBH realiza também transplante de córnea, medula óssea, rim e fígado e faz captação de múltiplos órgãos para doação.

Há 10 anos, o Sr. Paulo Afonso fez a primeira artroplastia de quadril na instituição. As articulações foram substituídas por componentes artificiais. Esse é o 3º procedimento no mesmo local e, por conta do defeito ósseo grave, a reconstrução com o transplante para recomposição do estoque ósseo foi a melhor opção. De acordo com o ortopedista, Dr. Eliseu Félix Pereira Barros, o transplante é uma solução alternativa viável para pessoas com defeitos ósseos graves e o procedimento é acessível pelo SUS. “A possibilidade de rejeição entre doador e paciente é mínima. A demanda por esse tipo de cirurgia é grande e a nossa expectativa é realizar o próximo ainda em novembro”, revelou.

Para o Sr. Paulo Afonso, as expectativas são as melhores: “nunca imaginei que teria que fazer um transplante. Estou animado e confiante. Quero sair do hospital reabilitado e sem dores. Tenho certeza de que minha qualidade de vida vai melhorar”, disse.

Sobre a doação de ossos

O Banco de Tecidos Musculoesqueléticos do Into é responsável pela captação, processamento e distribuição de ossos, tendões e meniscos para utilização em cirurgias de transplantes na área da ortopedia e odontologia. A captação do tecido ósseo é realizada após autorização da família do doador falecido com morte encefálica ou cardíaca.

Fonte: Assessoria de Comunicação da Santa Casa BH

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