Os números da pandemia não param de assombrar a população mineira. Em meio a todos os questionamentos que a COVID-19 provoca, o colapso no sistema de saúde se destaca. O medo paira no ar: temos hospitais e leitos disponíveis? Equipes suficientes?
Nesse cenário, as Clínicas e Hospitais de Transição são uma saída para aliviar o caos. Em Belo Horizonte, a Clínica de Transição Paulo de Tarso se destaca nesse suporte para o SUS e a saúde suplementar. O hospital já recebeu cerca de 120 pacientes para reabilitação pós-COVID-19.
De acordo com o Dr. Vinicius Lisboa, geriatra e Diretor Técnico da Rede Paulo de Tarso, esse programa visa devolver ao paciente a autonomia existente antes do acontecimento da COVID-19: “atendemos pacientes com sequelas motoras, respiratórias, cardiocirculatórias, neurológicas, cognitivas e emocionais que impactam na qualidade de vida das pessoas. Nosso objetivo é melhorar a capacidade funcional e a independência dos pacientes por meio de ações de reabilitação, recuperação e readaptação”.
Além de receber pacientes para reabilitação pós-COVID-19, as Clínicas e Hospitais de Transição são indicados para as pessoas que estiveram (ou estão) internadas por um tempo e precisam de cuidados essenciais, mas não demandam intervenções invasivas e de terapia intensiva existentes em Hospitais Gerais. “Essa é uma maneira de desafogar os hospitais emergenciais e liberar leitos. A transferência de um paciente para uma unidade de transição permitirá que aquele leito, até então ocupado no hospital geral, possa servir a alguém em fase aguda de COVID-19, por exemplo, ou a pacientes que precisem de tratamento com necessidade de maior suporte tecnológico, diagnóstico, cirúrgico e monitoramento médico intensivo”, reforça Dr. Vinícius.
As clínicas e hospitais de transição contam com equipes médicas e multiprofissionais treinadas, taxas reduzidas de doenças infecciosas, sólidas medidas de segurança assistencial e tudo que um paciente em recuperação da COVID-19 pode precisar. Vale destacar que essas instituições podem ajudar – e muito – em casos de tragédias envolvendo um número maior de pessoas. Se a quantidade de unidades de transição fosse maior, haveriam mais médicos e leitos disponíveis para as vítimas do coronavírus. No momento em que se fala tanto em medicina personalizada, talvez esteja na hora de pensar mais em saúde integrada.
Em uma população com a expectativa de vida cada vez mais alta, que nos leva automaticamente a um novo perfil epidemiológico de doenças prevalentes, essas instituições aparecem como uma boa opção para pacientes crônicos ou com doenças degenerativas.
SOBRE A CLÍNICA DE TRANSIÇÃO PAULO DE TARSO
A Clínica de Transição Paulo de Tarso integra a Rede Paulo de Tarso e está localizado no bairro São Francisco, em Belo Horizonte, em um ambiente de pouca poluição sonora e propício para uma melhor recuperação. A instituição conta com 68 leitos SUS, 44 leitos de Saúde Suplementar e estrutura horizontalizada com Centro de Reabilitação Avançada (único hospital privado com Centro de Reabilitação próprio).
É o ambiente adequado para as pessoas que estiveram (ou estão) internadas por um tempo, que ainda precisam de cuidados essenciais, mas já passaram pela fase aguda da doença e não demandam intervenções de alta complexidade e terapia intensiva existentes em hospitais gerais.
A Clínica de Transição Paulo de Tarso conta com equipes médicas e multiprofissionais treinadas e prioriza a capacitação e reabilitação, no qual paciente e família são preparados durante todo estágio de tratamento para seguirem de forma independente e segura após a alta hospitalar.
Diferentemente dos modelos tradicionais de assistência, o serviço é aplicado em linhas de cuidados bem definidas, por meio do conceito “High Touch”, que, fundamentado no contato permanente da equipe assistencial e um plano de cuidados interdisciplinar individualizado, permite uma experiência transformadora e acolhedora.
Por: Comunicação Rede Paulo de Tarso