Hospital São Francisco: Foco cirúrgico garante segurança para médicos e pacientes

O ambiente de um centro cirúrgico é altamente controlado. Nele, cada detalhe é decisivo. Os equipamentos, normalmente de última geração, a higienização, o cuidado com paciente e equipe extremamente preparada. Dentro desse ambiente, o foco cirúrgico é mais do que uma simples luz. Ele é o “olho auxiliar” do cirurgião que garante visibilidade, precisão e segurança durante procedimentos que, muitas vezes, duram horas.

Quando falamos em cirurgias cardíacas, onde a precisão é vital e cada milímetro importa, a iluminação pode fazer toda a diferença. Recentemente, o bloco cirúrgico da unidade Concórdia do Hospital São Francisco (HSF), que atende somente pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), ganhou um equipamento de última geração.

Além de garantir segurança para médicos e pacientes, o equipamento transmite, por meio de um monitor e em tempo real, a cirurgia, permitindo que os residentes acompanhem cada detalhe do procedimento. Para entender melhor esse papel, conversamos com o, cirurgião cardiovascular do HSF, Dr. José Augusto Ferreira.

 Salvando vidas

Com mais de 40 anos de experiência em cirurgias cardíacas de alta complexidade, o cirurgião cardiovascular  José Augusto Ferreira explica que fazer um trabalho minucioso, como costurar um tecido de fios quase invisíveis dentro do corpo humano sem a iluminação adequada é uma missão quase impossível. Segundo ele, o foco cirúrgico “é o farol no meio de uma tempestade. Ele ilumina exatamente onde precisamos atuar, sem sombras, sem distorções e distrações”, ressalta.

Segundo o especialista, uma iluminação de qualidade permite identificar com clareza estruturas delicadas como vasos sanguíneos, válvulas e tecidos cardíacos. “A visibilidade é fundamental. Em uma cirurgia cardíaca, você precisa ver com nitidez o que está fazendo. Um erro milimétrico pode ser fatal”, alerta.

Além da visibilidade, o foco influencia diretamente a tomada de decisão do cirurgião e na eficiência de seu trabalho durante a cirurgia. “Quando a iluminação é ruim, você perde tempo tentando entender o que está vendo. Com um bom foco, você trabalha mais rápido, com mais confiança e segurança para o paciente”, destaca o José Augusto.


Tecnologia e conforto

A escolha do tipo de foco também pode variar conforme o procedimento. Em cirurgias cardíacas abertas, por exemplo, o foco de teto é o mais utilizado, oferecendo iluminação ampla e contínua. Já em procedimentos minimamente invasivos, como as cirurgias por vídeo, a luz verde pode ser um diferencial para melhorar o contraste e reduzir o cansaço visual. Para o Dr. José Augusto, um detalhe é essencial: o conforto visual do cirurgião.

Nos últimos anos, a tecnologia dos focos cirúrgicos avançou muito. Equipamentos modernos oferecem ajuste de intensidade por controle remoto e até sistemas que acompanham o movimento da equipe. “Mas, em cirurgias que duram cinco, seis horas ou mais, a fadiga visual pode comprometer a performance do cirurgião. O foco precisa iluminar bem, mas sem ofuscar. Um bom equipamento, como o HSF conseguiu agora, respeita esse equilíbrio”, destaca José Augusto. Para ele, assim como o bisturi ou o monitor cardíaco, o foco cirúrgico salva vidas.

Fonte: Assessoria de Comunicação do Hospital São Francisco

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