Pílula anti-HIV: saiba os efeitos do remédio e como será usado para a prevenção da doença

A partir desta semana, o Ministério da Saúde passa a disponibilizar, gradativamente, a Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) contra o vírus HIV. Segundo especialistas, o remédio impede a transcrição do material genético do vírus, evitando que este se instale nas células do corpo. Infectologistas alertam que, a longo prazo, o remédio pode causar problemas renais e alterar a calcificação dos ossos e, por esta razão, é fundamental que os pacientes sejam acompanhados por médicos em períodos regulares. Além disso, o remédio não previne contra outras doenças sexualmente transmissíveis (DST), como a gonorreia e a sífilis.

Na semana passada o Ministério da Saúde anunciou adoção do uso preventivo de uma pílula anti-HIV para pessoas em risco. Trata-se do medicamento Truvada, uma combinação dos antirretrovirais tenofovir e emtricitabina, por pessoas que não têm o vírus. O objetivo é proteger grupos que estão mais expostos ao risco de infecção, como profissionais do sexo, casais sorodiscordantes (quando um tem o vírus e o outro não), pessoas trans e homens homossexuais, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).

O remédio já é utilizado em outros países para o mesmo fim e estudos demonstram alta taxa de eficiência: 90%, de acordo com o Ministério da Saúde. Um grupo inicial de 7 mil pessoas em grupos estratégicos foram escolhidos para receber o medicamento.

Saiba mais aqui:
http://g1.globo.com/bemestar/aids/noticia/pilula-anti-hiv-saiba-os-efeitos-do-remedio-e-como-sera-usado-para-a-prevencao-da-doenca.ghtml 

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