Arritmia mais comum é desconhecida por 63% dos brasileiros

Pesquisa ouviu mais de 2.000 pessoas sobre a fibrilação atrial.

Uma pesquisa constatou que 63% dos 2.061 brasileiros entrevistados nunca ouviram falar sobre a fibrilação atrial, o tipo de arritmia cardíaca mais comum do mundo.

Os dados foram divulgados neste mês e fazem parte da campanha O Som do Coração, com o objetivo de conscientizar a população sobre sintomas, riscos, diagnóstico e tratamento da doença. A iniciativa é da empresa Boehringer Ingelheim (BI), com o apoio do Instituto Lado a Lado pela Vida, Associação Mineira do AVC (AMAVC) e Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp).

E a preocupação tem fundamento: de acordo com a Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (Sobrac), cerca de 20 milhões de brasileiros sofrem com esse tipo de doença. Juntas, elas provocam mais de 320 mil mortes súbitas no país.

 “É quando o ritmo de batimento das câmaras superiores do coração, chamadas de átrios, apresenta anormalidades, batendo mais aceleradamente do que o considerado como normal e de forma irregular”.
Explica o que é fibrilação atrial, o cardiologista Thiago Rodrigues, membro da Sobrac, .

O médico esclarece que essa arritmia dos átrios faz com que os impulsos elétricos e, consequentemente, o fluxo sanguíneo sejam transportados de maneira inadequada para as câmaras cardíacas inferiores (ventrículos) e para o restante do corpo.

Segundo o cardiologista José Francisco Kerr Saraiva, professor da PUC Campinas, existem três tipos. “Ela pode ser paroxística, que dura poucos segundos, vem e volta. Há a persistente, que não para espontaneamente, mas que poderá ser interrompida se for corretamente tratada. E, por fim, a permanente, que dura a vida inteira, mas totalmente controlável com medicamentos anticoagulantes e um estilo de vida saudável”, afirma.

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O Tempo – Saúde e Ciência

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