Segundo último boletim epidemiológico da febre amarela divulgado pela SES/MG (09/02), as cidades de Belo Horizonte, Betim e Contagem, registraram resultados positivos para o vírus da febre amarela em macacos. De acordo com o boletim, apesar da presença de circulação do vírus nos primatas nestes locais, até o momento, não há notificação de casos de febre amarela em humanos.
Em nota de esclarecimento publicada ontem, a SES/MG informou que há investigação da presença do vírus em macacos nos municípios de Nova lima e Ouro Preto. Já em Lagoa Santa e Ribeirão das Neves, há apenas rumores de epizootia. Além de BH e região, foram detectados resultados positivos para febre amarela de primatas em Bocaiuva (regional de saúde de Montes Claros), Poços de Caldas (regional de saúde de Pouso Alegre), Curvelo (regional de saúde de Sete Lagoas) e Japaraíba (regional de saúde de Divinópolis).
A SES/MG reforça: os macacos não transmitem a febre amarela para o homem e não são os responsáveis pela transmissão da doença. Eles são indicadores para vigilância da febre amarela, pois adoecem primeiro e indicam a circulação do vírus na região.
Ainda de acordo com o boletim, até ontem (09/02), foram notificados 954 casos de febre amarela, sendo 195 confirmados. Em relação aos óbitos, 68 foram confirmados, e 161 casos seguem em investigação.
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Além do registro de epizootia em algumas regiões do estado, há confirmação de 01 óbito por febre amarela em Januária (região norte do estado) e Joaima (região nordeste). Na região sudeste de Minas, o município de Delfinópolis registra 3 óbitos pela doença. De acordo com o boletim da SES/MG, 38 municípios confirmaram a doença e 74 municípios registraram casos suspeitos.
