Durante Assembleia Geral das Nações Unidas em Nova York (EUA), ministro da Saúde, Gilberto Occhi, destacou a prevenção de doenças e promoção da saúde para reduzir a mortalidade por Doenças Crônicas Não-Transmissíveis.
Priorizar a prevenção de doenças e promover a saúde para a reduzir a taxa de mortalidade por doenças crônicas foi o que defendeu o ministro da Saúde, Gilberto Occhi, nesta quinta-feira (27), na abertura da 3ª Reunião de Alto Nível sobre Prevenção e Controle das Doenças Crônicas Não-Transmissíveis, na Assembleia Geral da ONU, em Nova York (EUA). As DCNTs são resultado de diversos fatores, determinantes sociais e condicionantes, além de fatores de risco individuais como tabagismo, consumo nocivo de álcool, inatividade física e alimentação não saudável.
Gilberto Occhi falou em nome da Iniciativa Política Externa e Saúde Global (FPGH), formada por Brasil, França, Indonésia, Noruega, Senegal, África do Sul e Tailândia. O ministro reafirmou o empenho em aperfeiçoar respostas multissetoriais para a prevenção de doenças não-transmissíveis, reforçando a importância do esforço conjunto dos setores público, privado, sociedade civil, organizações médicas e acadêmicas “que deve incidir sobre os determinantes sociais da saúde, em particular, sobre os quatros principais fatores de risco: tabagismo, inatividade física, dietas não saudáveis e uso nocivo de álcool”.
DOENÇAS CRÔNICAS E NUTRIÇÃO
O ministro da Saúde frisou que é preciso avançar em medidas regulatórias e abordar de forma transparentes a questão de possíveis conflitos de interesses em programas de nutrição e informou que, nesse sentido, a FPGH está colaborando com o instrumento em elaboração no âmbito da Organização Mundial da Saúde (OMS). Durante a presidência brasileira na FPGH, o tema de trabalho é a segurança alimentar e nutricional, bem como a promoção de dietas, estilos de vida e ambientes saudáveis.
REUNIÕES DE ALTO NÍVEL
As Reuniões de Alto Nível das Nações Unidas desempenham papel-chave no desenvolvimento das prioridades globais, mobilização de recursos e fortalecimento do comprometimento dos países. Historicamente, as cúpulas têm promovido abordagem colaborativa e holística, com ação coordenada entre diversos atores estatais, não-governamentais e do setor privado.
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Fonte: Agência Saúde