Ciência avança em tratamento contra câncer de cérebro

Um dos tipos de câncer mais letais, com índices de óbito em cinco anos estimados em 75% (adultos) e 99% (crianças), o glioma de alto grau ainda é um desafio para os médicos devido, principalmente, à sua localização no cérebro, que dificulta a cirurgia de retirada do tumor. Isso deixa a ação clínica dependente da quimioterapia tradicional e da radioterapia, que têm sucesso limitado. Dois estudos publicados ontem em importantes revistas científicas, a Science Translational Medicine e a Nature, propõem novos esquemas de tratamento que, se confirmados, poderão aumentar a sobrevida dos pacientes. Os experimentos, feitos em animais, baseiam-se em avanços na compreensão da ação do sistema imunológico contra a doença.

O trabalho publicado na Science Translational Medicine aposta na imunoterapia, abordagem que foi tratada com bastante entusiasmo quando ganhou força, no início desta década. A ideia é lutar contra o tumor usando vírus inativos que, uma vez no organismo, desencadeiam uma resposta imunológica. Nos últimos dois anos, muitos pesquisadores têm apostado nessa linha para o tratamento do glioma, com alguns resultados promissores, mas ainda em fase inicial, e outros frustrantes.

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Correio Braziliense/Ciência e Sáude

(Foto: Pixabay)

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