Cobertura universal de saúde

Se as tendências atuais se mantiverem, em 2030, na melhor das hipóteses, a cobertura se expandirá para 63% da população mundial, mas, na pior, pode retroceder para 39%

O acesso aos serviços essenciais de saúde tem progredido em todas as regiões do globo, em especial nos países de baixa renda. Contudo, o ritmo dessa progressão vem se desacelerando e a desproporção entre países ricos e pobres continua excessiva. É o que mostra o levantamento A Caminho da Cobertura Universal de Saúde, preparado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) por ocasião da cúpula sobre cobertura de saúde realizada durante a Assembleia-Geral das Nações Unidas.

Um dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável para 2030 ratificados pelos Estados-membros das Nações Unidas é que todas as pessoas recebam a qualidade dos serviços de saúde de que necessitam sem cair em dificuldades financeiras. O progresso geral desde 2000 foi motivado sobretudo por intervenções voltadas para doenças infecciosas e, em menor medida, para serviços de saúde reprodutiva, materna e infantil. Atualmente, quase metade da população mundial esta coberta pelos serviços de saúde essenciais. Mas, desde 2010, esse processo se desacelerou. Se as tendências atuais se mantiverem, em 2030, na melhor das hipóteses, a cobertura se expandirá para 63% da população mundial, mas, na pior, pode retroceder para 39%.

De acordo com os indicadores da OMS de Cobertura Universal de Saúde, o Brasil tem um índice razoável: 79 pontos em 100. Para ter uma ideia, apenas 25 países estão na faixa dos 80 a 89 pontos – nenhum acima. Os índices nacionais mais baixos estão relacionados à cobertura de doenças infecciosas (70) e não comunicáveis (71), ao passo que no quesito “Capacidade e acesso” – unidades hospitalares, profissionais de saúde e regulamentação – o País está próximo da meta, com 99 pontos.

Confira a reportagem completa: https://bit.ly/328nc3n

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