Com estoques baixos, hospitais mineiros não recebem remédios emergenciais

Segundo o governo federal, foi aberto um processo de pregão para possibilitar a adesão de Estados e municípios que necessitem de medicamentos. Até quinta-feira passada (9), 19 Estados, incluindo Minas Gerais, e sete capitais, contando com Belo Horizonte, aderiram ao programa, que receberá inscrições até a segunda-feira (13). Depois disso, o governo vai identificar quem precisa de medicamentos para ir em busca de fornecedores. A promessa é que o processo demore cerca de 15 dias após o encerramento do prazo de adesão.

A agilidade é importante porque cidades, como Belo Horizonte, não conseguem mais esperar. Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde da capital disse que “acompanha com preocupação a situação do desabastecimento de anestésicos na rede hospitalar. A Rede SUS-BH conta hoje com estoque de anestésicos e bloqueadores neuromusculares para suprir a demanda do município e já está em articulação com fornecedores e governos Estadual e Federal para que o desabastecimento seja resolvido. Esses medicamentos são necessários para que pacientes contaminados pelo Coronavírus sejam entubados”.

Ainda segundo a prefeitura, o Executivo já repassou mais de 3 mil doses de ampolas de medicamentos,como anestésicos, sedativos e bloqueadores neuromusculares para hospitais filantrópicos da capital credenciados da rede SUS. Segundo a secretaria, esse tipo de medicamento já está em falta nos hospitais, o que teria levado a pasta a fornecer parte do seu estoque para garantir a assistência aos pacientes internados. Entre os hospitais contemplados pelos insumos da Prefeitura de Belo Horizonte estão a Santa Casa, o Hospital São Francisco e o Hospital Luxemburgo.

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