É a segunda vez que uma doação de órgãos é realizada no hospital
Em um dos momentos mais delicados para uma família, é necessária uma tomada rápida de decisão. De acordo com especialistas, cada minuto é decisivo no processo de a captação e retirada de órgãos de um doador com morte encefálica, caracterizada pela completa e irreversível parada de todas as funções do cérebro. Um “sim” pode salvar até oito vidas. Milhares de brasileiros estão na fila aguardando o momento de serem chamados para o transplante. Neste mês, equipes do Hospital Nossa Senhora das Dores (HNSD) e do MG Transplantes, órgão responsável por regular as etapas desde a notificação até a distribuição dos órgãos e tecidos, trabalharam na cirurgia para captação dos órgãos.
Alexandre Coelho, diretor-executivo do HNSD reforça a importância deste ato e parabeniza a família que, desta forma, incentiva outras pessoas a doarem. “Neste momento tão sensível, o HNSD presta todo o apoio necessário com seus profissionais, mas sobretudo, com empatia. Parabenizamos a família pela atitude e, também, o doador por este ato de amor que valoriza a vida”.
Saiba sobre a doação
Segundo Edilene Aparecida dos Santos, coordenadora de enfermagem da UTI, quando há suspeita de morte encefálica, é aberto um protocolo, em seguida, a equipe formada por um psicólogo e uma assistência social, acionam a família e explicam que há possibilidade de doação de órgãos. Caso a família autorize, são realizados exames específicos com foco nesta escolha. “A decisão pela doação é exclusiva da família”, enfatiza.
Ainda de acordo com Edilene, o papel do hospital neste contexto é o de informar que havendo morte encefálica há a possibilidade de doação de órgãos e realizar o que é orientado pelo Organização de Procura de Órgãos (OPO) e MG transplantes. “É preciso cuidar da parte burocrática, realizar os exames até que o paciente doador seja direcionado ao bloco cirúrgico para retirada dos órgãos”, explica. Além disso, é fundamental que os indivíduos manifestem previamente aos seus familiares o desejo de serem doadores, pois a autorização familiar é imprescindível para a continuidade do processo.
Fonte: Assessoria de Comunicação do Hospital Nossa Senhora das Dores (HNSD)