A falta de medicamentos especializados e de alto custo na Farmácia de Minas tem prejudicado o tratamento de pacientes com doenças crônicas em Belo Horizonte. Em alguns casos, a espera pelos remédios de uso contínuo fornecidos via Sistema Único de Saúde (SUS) já chega a três meses.
Hoje, portadores de patologias como mal de Parkinson, asma e crohn (inflamação no intestino) que dependam desse auxílio estão desassistidos. E o futuro também é incerto. Além dos itens com estoque zerado, há fármacos cuja reserva é suficiente para apenas mais um mês. É o caso da sulfassalazina de 500 mg que, dentre várias enfermidades, é utilizada para tratamento de artrite reumatoide.
Presidente nacional da entidade, Maria Cecília Oliveira explica que pelo menos 70 tipos de fármacos que deveriam ser amplamente distribuídos no país estão com estoque zerado.
A tendência, segunda ela, é o aumento de processos na Justiça para a aquisição desses produtos, na chamada judicialização da saúde. “A pessoa só precisa ter a comprovação de que tentou retirar o medicamento e não houve entrega. A partir daí, ela já pode procurar a Defensoria Pública ou o Ministério Público”, orienta.
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Fonte: Portal Hoje em Dia