Federassantas participa de Audiência Pública sobre AVC na ALMG

Federassantas participa de Audiência Pública sobre AVC na ALMG

Na última quarta-feira, 6 de setembro, o vice-presidente da Federassantas, Ramon Duarte, esteve presente em uma audiência pública na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), promovida pela Comissão de Saúde. O objetivo do encontro foi debater o aumento dos casos de Acidente Vascular Cerebral (AVC) e as consequências na saúde pública.

Durante a audiência, foi enfatizada a urgência no atendimento aos pacientes com AVC, para evitar mortes e sequelas graves, reforçando o lema “tempo é cérebro”. Além disso, discutiu-se a importância de hábitos saudáveis para a prevenção da doença, a necessidade de revisão dos valores da tabela de procedimentos do SUS e a relevância do Projeto de Lei (PL) 179/19, que propõe a criação da Política Estadual de Apoio às Vítimas de AVC.

O AVC ocorre quando há um bloqueio ou rompimento dos vasos sanguíneos que irrigam o cérebro, podendo afetar pessoas de todas as idades, embora seja mais comum entre idosos e indivíduos com doenças cardiovasculares. O presidente da Comissão de Saúde, deputado Arlen Santiago (Avante), destacou o impacto devastador da doença, não só para os pacientes, que muitas vezes perdem sua independência e capacidade de trabalho, mas também para suas famílias. O deputado ressaltou ainda as dificuldades enfrentadas pelos hospitais para oferecer um tratamento adequado, uma vez que o custo do atendimento nem sempre é coberto.

Representando a Federassantas, Ramon Duarte expressou sua gratidão pelo convite e destacou que o AVC é uma questão que impacta não apenas o paciente, mas também suas famílias e toda a estrutura social ao seu redor. “De acordo com um levantamento feito pela Assessoria Técnica da Federassantas, dos 401 hospitais em Minas Gerais, 70% são filantrópicos, 29% são públicos e 1% são privados. Em um ano, foram registradas 28.055 internações por AVC no estado, sendo 18.732 em hospitais filantrópicos, 8.901 em hospitais públicos e 422 em hospitais privados. Estes números reforçam a importância dos hospitais filantrópicos no atendimento aos casos de AVC”, concluiu.

Assista a discussão completa clicando aqui!

 

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