Medicamento poderá baratear tratamento pelo SUS.
As apostas no tratamento da febre amarela com um remédio para a hepatite C devem ser reforçadas nos próximos meses. A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) vai desenvolver um medicamento genérico para ampliar a oferta que hoje é dificultada, principalmente, pelo preço de importação da substância. No mercado, uma caixa com 28 comprimidos do Sofosbuvir custa entre R$ 60 mil e R$ 85 mil.
O valor elevado para bancar a nova terapia remete ao rombo já deixado nos cofres públicos na batalha contra a febre amarela. Em menos de dois meses, o Estado já gastou cerca de R$ 11,8 milhões no enfrentamento à doença. Para efeito de comparação, o montante equivale a 85% de tudo o que foi aplicado ao longo de 2017 para a mesma finalidade. Até o momento, 86 pessoas já morreram em Minas.
Uma das razões para o aumento dos custos na luta contra a febre amarela no território mineiro é a proliferação da doença em 2018. De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), as condições climáticas e de circulação do vetor são mais intensas nessa época, o que demanda maior aporte de recursos.
Além disso, a pasta afirma que os investimentos são compatíveis com a necessidade do momento. Conforme a SES, a epidemia atual abrange áreas com grande concentração populacional, como é o caso da Região Metropolitana de Belo Horizonte.
Os testes preliminares do Sofosbuvir contra a febre amarela, feitos em camundongos, foram classificados “promissores” pela Fiocruz.
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