Hospital Dilson Godinho utiliza técnica minimamente invasiva em cirurgias de hérnia de disco

Pacientes conseguem melhor recuperação e redução no tempo de hospitalização

O estilo de vida cada vez mais corrido, a intensidade do trabalho e das atividades diárias em alguns momentos superam a força do nosso corpo, causando dores que parecem intermináveis, como a dor lombar. Entre outros motivos, ela pode ser decorrente de uma hérnia de disco.

Essa doença é a que mais provoca dores nas costas e alterações de sensibilidade para coxa, perna e pé, podendo lesar de forma definitiva o nervo inflamado, como explica o médico neurocirurgião Ramon Guerra Barbosa.

“É a degeneração do disco, é a parte central que acaba saindo do local onde deveria. A hérnia causa um espaço do canal da coluna. Entre suas complicações, se não tratada, é a perda de força dos membros e dor crônica, pois, ao comprimir nervo, ele pode ser lesado de maneira permanente”.

Nova técnica cirúrgica no Dilson Godinho

Segundo Ramon Guerra, são várias as formas de tratamento, entre elas a cirurgia, quando o nervo já se encontrar em um grau elevado de desgaste. O neurocirurgião, que é especialista em cirurgia de coluna, retornou há cerca de quatro meses de um processo de especialização no Canadá e, desde então, vem aplicando uma técnica inovadora através da cirurgia minimamente invasiva que dá maior precisão à cirurgia, reduz dores e o tempo de hospitalização do paciente.

“A cirurgia aberta e a minimamente invasiva, o resultado no longo prazo é o mesmo. Porém, o benefício é no curto prazo. Na minimamente invasiva temos menor tempo de hospitalização, menor dano ao tecido e menor dor pós operatório. A cirurgia de coluna tem avançado cada vez mais nos últimos anos, e este é mais um passo neste avanço. Até então, tínhamos incisões maiores, a técnica era precária; o paciente quando ia operar tinha que ficar internado de três a cinco dias, por conta da dor, sangramento, etc. Hoje, conseguimos diminuir o tempo cirúrgico, diminuir o sangramento, reduzir a dor no pós-operatório, com possibilidade de alta do paciente operado no mesmo dia da cirurgia”, explica.

Em Montes Claros, Ramon Guerra, que compõem a equipe do ambulatório de dor, junto ao médico Gustavo Lages, no Hospital Dilson Godinho, já realizou quatro cirurgias com a técnica minimamente invasiva pelo SUS. A última paciente, uma mulher de 62 anos, operada no fim de novembro, tinha uma hérnia de cerca de 13 milímetros; a incisão feita por Ramon, guiada via raio-x no local exato para o corte, foi de cerca de 20 milímetros. A paciente, operada em 30 minutos, por volta das 14h, foi liberada na noite do mesmo dia.

“Muitos pacientes ainda operam a hérnia pelo método aberto. É uma doença muito comum e prevalente na sociedade; se as pessoas começarem a entender que existe a cirurgia menos invasiva, mais pessoas serão beneficiadas e curadas com maior rapidez”, comenta Ramon, que lembra ainda que a cirurgia tem uma taxa de sucesso de aproximadamente 95%.

O especialista espera que com vários benefícios associados, tanto aos pacientes quanto ao próprio serviço de saúde, a técnica da cirurgia minimamente invasiva possa ser ainda mais procurada na região. Doença comum e prevalente, ele indica o passo a passo para uma recuperação ideal. “Apresentou dor na coluna, procure um especialista para que ele possa solicitar exames corretos. Um bom exame clínico e neurológico, faz com quem possamos traçar um bom plano terapêutico, com tratamentos conservadores, remédios, fisioterapia, e, se não melhorar, a opção da cirurgia, neste caso com a indicação da minimamente invasiva”, finaliza.

Cirurgia Hospital Dilson Godinho (1)

Cirurgia Hospital Dilson Godinho (2)

Fonte: Assessoria de Comunicação do Hospital Dilson Godinho

Compartilhar esse post