Fumar faz mal à saúde de todos: de quem fuma e de quem aspira a fumaça passivamente. Um assunto que o Grupo de Voluntários da Fundação São Francisco Xavier sabe muito bem e faz questão de alertar a clientes e colaboradores da instituição. Por isso mesmo, nesta segunda, no Dia Nacional de Combate ao Fumo, eles realizaram ações de conscientização na Unidade de Oncologia do Hospital Márcio Cunha, a partir das 9 horas.
Materiais informativos foram entregues aos clientes e um teatro, abordando os malefícios do cigarro e as doenças que podem estar relacionadas ao fumo, reforçando a Política Antitabaco da instituição. “A Fundação se propôs a tornar-se uma Instituição Livre de Tabaco, indo além da legislação, com foco na preservação da saúde das pessoas. Queremos levar informação, conscientização e um caminho àqueles que almejam largar o vício do cigarro. A busca por qualidade de vida se dá pela educação e pela adoção de hábitos saudáveis, capazes de prevenir doenças crônicas e complicações futuras, além de disseminar saúde para as futuras gerações”, explica Luciano de Souza Viana, coordenador médico da Unidade de Oncologia do HMC.
Desde 2014, a política de instituição livre de tabaco adotada pela Fundação São Francisco Xavier e a Usiminas proíbe fumar em qualquer lugar dentro das dependências das unidades do Hospital Márcio Cunha. Isso inclui estacionamentos, áreas próximas às lanchonetes, jardins, locais próximo às entradas, escadas e locais isolados ou escondidos. Tal postura está alinhada não apenas a Lei 9.264, em vigor desde 1996, mas também ao Decreto 8.262 publicado pelo Ministério da Saúde há dois anos. A nova Lei Antifumo proíbe fumar em ambientes fechados, parcialmente fechados por uma parede, teto e até mesmo toldo em todo o Brasil – inclusive em fumódromos.
O que te faz sorrir?
Além das atividades do Dia Nacional de Combate ao Fumo, a Fundação São Francisco Xavier realizou outra ação muito especial. A inauguração de um monumento artístico na entrada da Unidade de Oncologia passou a chamar a atenção de todos que por ali passarem, não apenas pela forma que remete a um sorriso, mas pelas mensagens depositadas nele.


“O monumento dá as boas-vindas para quem quer que chegue à Unidade de Oncologia, por trazer uma mensagem muito simples: o que te faz sorrir? Assim, ao disponibilizarmos uma caneta especial no local, as pessoas poderão interagir, deixando sua mensagem e expressando sentimentos que podem ajudar outras pessoas a sorrirem e a seguirem firmes no tratamento contra o câncer na unidade”, explica a gerente da Unidade, Ledvânia Chaves Ribeiro.
A mensagem inaugural veio de quem sabe bem como sentimentos positivos são importantes para enfrentar os desafios do dia a dia, com sorriso no rosto e no coração. Maria Aparecida de Carvalho Araújo, ou melhor, a Cidinha Araújo teve sua atenção fisgada desde que viu o monumento pela primeira vez. Afinal, está sempre com o marido Lécio Flávio Araújo na Unidade de Oncologia do Hospital Márcio Cunha.
Semanalmente, ele realiza transfusões de sangue por causa da mielofibrose, um tipo de câncer que ataca a medula óssea e impede o organismo de produzir a quantidade suficiente de células sanguíneas. Dias atrás, em meio à rotina, a esposa recebeu um convite inesperado enquanto admirava a obra: ser a primeira a escrever uma mensagem. “Tinha curiosidade para ver o que era aquilo e não tinha noção que o sorriso seria um espaço para sorrir. Amei!”, conta.
Para Cidinha, sorrir está diretamente ligado à capacidade que temos de nos “transformar, de renovar, mesmo com as lutas, as dificuldades, a dor. É a capacidade de se transformar de novo, de novo e de novo…”, brinca ela. Por isso suas palavras transcritas não poderiam ser mais simbólicas:
“O bonito desta vida é poder costurar sonhos, bordar histórias e desatar os nós dos nossos dias.”
Cidinha Araújo, que também é artista plástica, enxerga na arte uma reflexão que extrapola os sentimentos cotidianos. “Afinal de contas, nós não estamos aqui a toa, só para dormir, acordar e trabalhar. A vida é mais do que isso e cabe a gente descobrir. Eu tô sempre ao lado do meu marido para o que der e vier, animando-o, sorrindo para que as coisas sejam menos difíceis com ele. Só tem um nome para isso. Isso chama amor.”
(Fonte: Assessoria de Comunicação da Fundação São Francisco Xavier)