Nos hospitais, onde cada detalhe faz a diferença, são, em sua grande maioria, as mulheres que garantem cuidado e acolhimento diferenciados aos pacientes. Da linha de frente à retaguarda, a dedicação delas fortalece o atendimento e humaniza a saúde
Neste Dia Internacional da Mulher, 8 de março, a Federassantas presta homenagem à dedicação das mulheres que fazem da saúde filantrópica um verdadeiro exemplo de cuidado e humanidade. Médicas, enfermeiras, técnicas de enfermagem, fisioterapeutas, psicólogas, assistentes sociais, nutricionistas, farmacêuticas, recepcionistas, copeiras, faxineiras, administrativas — todas desempenham um papel essencial na construção de um atendimento digno e acolhedor.
Nos corredores dos hospitais, nos centros cirúrgicos, nas enfermarias, nas cozinhas e em cada espaço onde a vida exige atenção, há uma mulher que, com seu trabalho, transforma desafios em esperança. São mãos que curam, acolhem, organizam, limpam, alimentam, acalmam e inspiram. São corações que batem pelo compromisso com o outro, pela entrega diária a uma missão que vai além da profissão: é vocação, é amor, é dedicação genuína.
Para Melina Naves, gerente da Farmácia Clínica e Agência Transfusional da Santa Casa BH, conciliar a carreira, a maternidade e o trabalho no ambiente hospitalar é um desafio constante.
“A liderança de equipes, a gestão de recursos e a garantia de segurança nos processos que gerencio exigem dedicação e expertise, enquanto a busca pelo equilíbrio entre as responsabilidades profissionais e familiares apresenta seus próprios desafios. No entanto, essa jornada múltipla também proporciona a gratificante oportunidade de impactar positivamente a vida dos pacientes, contribuindo para a segurança e eficiência do atendimento. Além disso, permite um crescimento profissional significativo, especialmente nas áreas de liderança e gestão. Ao longo dos meus 16 anos de experiência em ambiente hospitalar, o aprendizado e os desafios constantes têm sido meus companheiros, pelos quais sou imensamente grata.”
Nos hospitais filantrópicos de Minas Gerais, as mulheres são protagonistas de histórias de superação e nos momentos mais delicados para aqueles que mais precisam. Para Federassantas, em um ambiente onde o tempo e os recursos são frequentemente escassos, é fundamental reconhecer o trabalho diário de todos os trabalhadores, especialmente das mulheres cuja empatia ajuda a driblar as dificuldades do setor, sempre em benefício dos pacientes.
Esse olhar voltado para o próximo motiva o trabalho de Rejane Martins Ramos, assistente social da Hemodiálise do Hospital São Francisco, em Belo Horizonte.
“É equilibrar sensibilidade e firmeza, enfrentar desafios diários com empatia e compromisso, transformando vulnerabilidades em possibilidades de cuidado e dignidade!”
Raquel Santos Siqueira, cozinheira da Santa Casa de BH há 19 anos, afirma que o carinho com os pacientes começa na cozinha.
“Aqui, nossa equipe prepara cerca de 13 mil refeições por dia, e saber que o meu trabalho contribui para o bem-estar e a recuperação dos pacientes me enche de orgulho! Cozinho com amor e carinho, pensando na melhora dos pacientes, porque alimentar também é cuidar.”
De acordo com Leda Maria Bellico, supervisora de Hospitalidade do Hospital Evangélico, em Belo Horizonte, o papel da mulher na saúde é fundamental e diferenciador: “a mulher, além de enxergar o ‘diferente’, tem habilidades e competências que a tornam uma líder nata. Ela mistura razão e emoção sem perder a direção! A importância da mulher na saúde é exatamente esse equilíbrio.”
A luta diária das mulheres na saúde é, também, uma luta pelo reconhecimento, respeito e valorização de toda uma categoria. Que este 8 de março de 2025 seja um lembrete do quanto as mulheres, em seus mais diferentes cargos e funções, são essenciais na área da saúde pública e filantrópica.
Fonte: Assessoria de Imprensa Federassantas, Santa Casa BH. Hospital Evangélico e Hospital São Francisco BH.