Hospital Evangélico de BH promove projeto para transformar imagens microscópica em obras de arte

Projeto MicroArte mobiliza colaboradoras do laboratório de análises clínicas do Hospital Evangélico de BH para transformarem imagens microscópica em obras de arte

Projeto inédito do Núcleo de Imprensa e Cultura do Hospital Evangélico de Belo Horizonte (HE), o Workshop MicroArte foi inaugurado com a presença de 20 das 40 técnicas em Patologia Clínica e de Microbiologia do laboratório da instituição. Elas foram convidadas a reproduzir, em aquarelas, as imagens que observam no microscópio.

Com duração de cerca de 2 horas, a iniciativa foi um momento para despertar a criatividade e tirar do anonimato as colaboradoras que, embora invisíveis aos olhos do público em geral, são responsáveis pelos laudos que conduzem todo o atendimento médico hospitalar, desde a definição do diagnóstico até a prescrição do tratamento.

A rede Hospital Evangélico tem dois laboratórios, sendo um na unidade hospitalar do bairro Serra, na região Centro-Sul de Belo Horizonte e outro na Nefrologia de Venda Nova, além de setoriais em Contagem e Betim, na RMBH, e postos de coleta na Oftalmologia (Afonso Pena) e no Centro de Especialidades. O setor fornece média de 70 mil resultados de exames mensais, podendo chegar a mais de 100 mil no mesmo intervalo.

“São colaboradoras que trabalham em um ambiente fechado, com iluminação artificial. Têm uma rotina de processos bastante rígida e não têm contato com o público. O Workshop foi uma forma de valorizar as funcionárias do setor e mostrar a importância do trabalho que elas fazem para a rede HE, com novos olhares e significados por meio da arte”, explica a gerente do setor, Maisa Suelen de Oliveira Fernandes.

A artista plástica responsável pelo Workshop, Monica Bonilha, comenta que o projeto possibilitou colocar as profissionais ao ar livre e incentivar o desenvolvimento de da capacidade artística, um hobby que tem o poder de melhorar a qualidade de vida. “A arte traz bem-estar e uma sensação de relaxamento que precisa ser incorporada de alguma forma na vida de profissionais. No caso das técnicas de patologia clínica tanto mais, devido a uma rotina pesada e repleta de processos que demanda atenção total. Também abrimos espaço para que as participantes se encontrassem fora do ambiente de trabalho, o que aumenta a união da equipe”, ressalta.

Artista plástica e voluntária no projeto, Litza Alves destaca o uso das cores e das formas para gerar imagens bonitas. “O trabalho com aquarela é sempre muito delicado e rendeu resultados interessantes e que permitem diversas leituras e abordagens”, frisa.

Avaliação

Com dois anos de trabalho no laboratório de análises clínicas do He, Lorena Cordeiro da Silva contou que foi a primeira vez que ela pintou. “Achei relaxante. Vejo vídeos na internet das pessoas pintando e a gente não imagina o quanto é gostoso e prazeroso fazer. Eu quero de novo”, adiantou. Já Ana Maria Lopes, comentou que entrou como estagiária e que, depois de três anos, também aprovou o Workshop. “É bom ver as formas mais abstratas”, destacou.

Letícia Ferreira Guizoni acaba de completar dois anos de trabalho na instituição. “Gostei da dinâmica porque aproxima a nossa equipe e nos possibilita descontrair da atividade rotineira, que é pesada”, disse. A veterana do grupo, com mais de 40 anos no HE, Elvita Batista de Jesus, brinca que é a mãe de todas as outras técnicas, reconhece que é tímida e não sabe desenhar, mas aprovou a iniciativa. ‘É bom tirar a tensão. Eu gostei”, conclui.

Para eternizar a experiência, as aquarelas produzidas durante a oficina serão transformadas em painéis plotados nas unidades do laboratório de análises clínicas do HE.

Assessoria de Imprensa: Melt Comunicação

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