Reunião entre Federassantas e Caixa Econômica Federal apresenta novas condições para “Caixa Hospital” e “BNDES Saúde”

Participaram do evento, no dia 16 de dezembro, o vice-presidente corporativo da Caixa Econômica Federal, Antonio Carlos Ferreira; o gerente de clientes, Marcos Vinicius Silva; o superintendente da Federassantas, Adelziso Vidal, gestores das instituições filantrópicas e os superintendentes regionais da Caixa

 

De acordo com o vice-presidente corporativo da Caixa Econômica Federal, Antonio Carlos Ferreira, a Caixa reconhece a situação e as dificuldades enfrentadas pelas instituições filantrópicas. Novas condições para as duas linhas de crédito Caixa Hospitais e BNDES Saúde foram apresentadas, durante o evento, como alternativas para ajudar a aliviar a situação. “O que estamos apresentado para os hospitais filantrópicos de Minas e de todo o país, são melhorias no nosso produto Caixa Hospitais, ampliando o prazo para até 10 anos, uma carência de até 6 meses e analisando caso a caso”, explica. O vice-presidente da Caixa disse também que as novas diretrizes institucionais em relação ao “Caixa Hospital” já refletem em um tempo de liberação do crédito mais rápida, minimizando, dessa forma, o atraso entre a necessidade e o acesso ao recurso financeiro.

O diretor administrativo e financeiro do Hospital Santa Rosália, Lucas Ottone Silva, acredita que esse tipo de evento é importante “porque as operações que abrangem as instituições filantrópicas, que prestam serviço ao SUS, passaram por muitas mudanças do final de 2015 até agora, e nem todas essas agencias (da Caixa Econômica) têm esse alinhamento com o próprio produto que a Caixa oferece e de como ter acesso a esse produto”, conta.

Confira, abaixo, as novas condições apresentadas.

 

CAIXA HOSPITAIS

O Caixa Hospitais é uma linha de crédito destinada às instituições filantrópicas e não filantrópicas que prestam serviços ao Sistema Único de Saúde (SUS). O serviço tem como proposta solucionar situações financeiras mais críticas, realizar operações de capital de giro, para, por exemplo, pagamento a fornecedores, folha de pagamento, pagamentos de tributos, quitação de dividas trabalhistas e com bancos, entre outros.

Segundo o gerente de clientes da Caixa, Marcos Vinicius Silva, as vantagens deste serviço são os “prazos dilatados com prestações fixas e as taxas atrativas ao cliente”. Ele ressaltou que a linha de crédito é oferecida para as instituições filantrópicas conveniadas à rede SUS há pelo menos 12 meses. O prazo para pagamento da operação de crédito varia de 02 a 120 meses, e as taxas variam de acordo com o perfil de cada instituição e o prazo escolhido. Silva explicou que para solicitar o programa é necessário verificar a capacidade de tomada de empréstimo a partir da margem consignável do SUS, lembrando que desde janeiro de 2016 o percentual de comprometimento passou de 30% para 35%. À modalidade Caixa Hospitais foi incorporada carência de seis meses e, neste período, o hospital paga apenas os juros das parcelas.

Outro benefício apresentado é a repactuação dos empréstimos no momento em que os custos das operações financeiras estiverem em queda numa situação de variação negativa da taxa SELIC, que impacta diretamente na composição do custo efetivo total desta operação financeira. Nesta renegociação a instituição, devido à isenção que possui, não terá o custo do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Mas, o gerente de cliente da Caixa alerta que é importante identificar em cada contrato, as particularidades de quitação antecipada, pois a existência de outros custos para essa antecipação poderá onerar a operação, tornando-a mais cara do que a própria manutenção da taxa de juros a principio mais alta. Ele reforça, ainda, que a falta de CND e restrições no CADIN podem ser impeditivos para que o hospital tenha acesso à linha de crédito Caixa Hospitais.

BNDES SAÚDE

O programa BNDES Saúde é destinado para qualquer instituição de saúde e tem como alguns dos principais objetivos a reestruturação financeira; renegociação de dívidas com bancos e com fornecedores, além da aplicação em projetos de investimento.

O gerente de clientes da Caixa informa que para fazer parte do programa é necessário apresentar um projeto de otimização operacional e estar na margem consignável do SUS. O prazo médio para análise de crédito é de aproximadamente seis meses. Já o o prazo máximo para pagamento de crédito varia é de 120 meses, para operações de reestruturação financeira, e de 144 meses para operações que contemplem investimentos. Outro diferencial desta linha de crédito é o custo da operação, que deve apresentar atualmente um custo efetivo anual próximo a 15%, composto de:

  • Custo Financeiro: 50% TJLP(7,5% ao ano) + 50% Referenciais de custo de mercado (ex.: IPCA)
  • Taxa BNDES: 2% ao ano +
  • Taxa do agente financeiro: negociada entre a instituição financeira e o cliente, limitada a 4,0% ao ano.

Essa modalidade possui um período de carência é de 12 meses; tendo como garantias os recebíveis SUS e demais instrumentos de mercado.

O programa BNDES apresenta duas linhas de crédito BNDES – Reestruturação de Dívidas e o BNDES – Projetos de Investimento, destinado aos financiamentos de obras civis, montagem e operação de equipamentos, compra de utensílios, maquinários, capacitação e treinamento de equipe, entre outros.

O diretor do Hospital Nossa Senhora das Graças, de Sete Lagoas, Fernando Fernandes, diz que a principal vantagem dessas novas condições é a carência que existe hoje. “Com essa carência a gente consegue receber o dinheiro do empréstimo; colocar a casa em ordem e tem esse prazo para fazer a gestão do dinheiro. Dali um ano ou seis meses conseguimos pagar aquela prestação com mais facilidade”.

Confira aqui a apresentação das novas condições das linhas de crédito da Caixa Econômica Federal.

 

Adelziso Vidal, superintendente da Federassantas, Antonio Carlos Ferreira, vice-presidente corporativo da Caixa Econômica Federal, Gonçalo de Alencar Barbosa, superintendente da Santa Casa de Belo Horizonte e Ronaldo Roggini, superintende regional da Caixa Econômica Federal
Adelziso Vidal, superitendente da Federassantas, Antonio Carlos Ferreira, vice-presidente corporativo da Caixa Econômica Federal, Gonçalo Barbosa, superintendente da Santa Casa de Belo Horizonte e Ronaldo Roggini, superintendente regional da Caixa.

 

 

Na reunião foi realizada uma assinatura do contrato entre a Santa Casa de São Sebastião do Paraíso e a Caixa Econômica Federal.

Na reunião foi realizada uma assinatura do contrato entre a Santa Casa de São Sebastião do Paraíso e a Caixa Econômica Federal.

 

O encontro contou com a presença de gestores das instituições filantrópicas e representantes das regionais da Caixa                    img_4277
O encontro estiveram presentes gestores das instituições filantrópicas e representantes das regionais da Caixa

 

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