Sem verba e endividadas, Santas Casas de Minas ameaçam reduzir atendimento

O sistema de saúde em Minas respira por aparelhos.Com o atraso de R$ 1 bilhão no repasse do Estado a 320 hospitais filantrópicos, as Santas Casas mineiras decidem em 3 de agosto se restringem o atendimento ao SUS, inclusive na urgência e emergência.

O cálculo da dívida é da Federação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos de Minas Gerais (Federassantas), que aponta que o Estado deve R$ 5,5 bilhões à saúde em geral em Minas. O governo diz não ter contabilizado o tamanho do rombo.

Na Santa Casa de Belo Horizonte, o maior hospital do Estado, a dívida do governo chega a R$ 35 milhões.Sem o repasse estadual, que se arrasta desde dezembro de 2015, o hospital tem girado com déficit de R$ 3 milhões mensais. “Se não fossem as nossas receitas próprias, já teríamos fechado as portas”, afirma o diretor de Finanças, Recursos Humanos e Relações Institucionais da Santa Casa, Gonçalo de Abreu Barbosa.

“Se os prefeitos não ajudarem, na reunião da Federassantas, no dia 3 de agosto, vamos anunciar a redução nos atendimentos”, afirma o interventor e administrador da Santa Casa de São Sebastião do Paraíso, Adriano Rosa do Nascimento.

A presidente da Federassantas, Kátia Rocha, destaca que os hospitais filantrópicos têm mantido diálogo permanente com o governo por meio da Câmara de Prevenção e Resolução de Conflitos, criada em ato conjunto pela Procuradoria Geral do Estado e pelo próprio governador, Fernando Pimentel (PT). O problema é a dificuldade de o Estado informar quais programas serão pagos e quando eles serão pagos.

Leia a reportagem completa em: http://hojeemdia.com.br/primeiro-plano/sem-verba-e-endividadas-santas-casas-de-minas-amea%C3%A7am-reduzir-atendimento-1.640993

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