Sistema Único de Saúde (SUS) libera uso do aparelho em pacientes com laringectomia total na rede pública.
A retirada da laringe e da prega vocal de pacientes com tumores malignos impacta consideravelmente na qualidade de vida dos pacientes. Isso se dá pela retirada total da laringe, o que causa dificuldade de deglutição, respiração, olfação e, também, a retirada da prega vocal, que afeta a fala e a comunicação. Diante da perda da voz, os pacientes precisam passar por um processo de reabilitação para adequação de todas as funções alteradas e, principalmente, para a retomada da condição de se expressar de forma oral.
Em 2021, o Sistema Único de Saúde (SUS) passou a disponibilizar gratuitamente o aparelho. De acordo com Joana Batista de Ávila Pires, fonoaudióloga, responsável técnica da Saúde Auditiva do Centro de Especialidades Médicas da Santa Casa BH (CEM) ,o custo do equipamento é muito alto para os pacientes com baixo poder aquisitivo. A falta dele impacta diretamente na qualidade de vida pela falta de comunicação. “Num primeiro momento, a terapia indicada é o método da voz esofágica, ou seja, sons emitidos pelo esôfago. Não surtindo o efeito desejado, o próximo passo é a laringe eletrônica, que tem essa função de substituir artificialmente a prega vocal. Emite uma vibração e o som é articulado na boca. Essa laringe permite que o paciente volte a conseguir se comunicar”, explica.
No final do ano passado, o equipamento foi liberado para aquisição em pacientes do SUS e um dos serviços credenciados foi a Santa Casa BH, por meio do Centro de Especialidades Médicas.
Fonte: Grupo Santa Casa BH
