A quatro dias do fim da campanha de vacinação contra a gripe, mais de 200 mil belo-horizontinos ainda não receberam a dose. O número de crianças e gestantes protegidas segue baixo, próximo à metade. Em Minas, cerca de 1 milhão de pessoas também precisam ser imunizadas. Não bastasse a cobertura insuficiente, a preocupação a partir de agora gira em torno da greve dos caminhoneiros, que pode atrapalhar ainda mais o serviço.
O Estado já avalia a possibilidade de prorrogar a campanha. A definição, no entanto, só deve ocorrer após o fim da paralisação e consequente normalização dos trabalhos. A informação foi dada ontem pelo médico José Geraldo Leite Ribeiro, da Coordenadoria de Imunização da Secretaria de Estado de Saúde (SES).
Conforme a pasta, não faltam vacinas nos municípios. Por outro lado, Ribeiro explica que algumas cidades, mesmo abastecidas, dependem das ações executadas por equipes volantes, que, por conta da escassez de combustíveis, precisaram suspender algumas atividades. O médico também faz um alerta sobre o prazo para que a dose faça efeito, que é de 15 dias.