Hospital Nossa Senhora Auxiliadora de Caratinga realiza processo de recuperação judicial

Hospital Nossa Senhora Auxiliadora de Caratinga realiza processo de recuperação judicial

O Hospital Nossa Senhora Auxiliadora de Caratinga realiza desde 2021 o processo de recuperação judicial, que permite o atendimento ambulatorial e hospitalar dos 13 municípios de sua abrangência. Fundada em 1917, a instituição opera com serviços de média e alta complexidade, incluindo maternidade, pronto socorro, UTI adulto e neonatal, cirurgias eletivas e centro de especialidades médicas.

Com dívidas milionárias, o hospital contratou uma equipe especializada, com vivência de 15 anos e diversos casos, juntamente com um advogado especialista em hermenêutica, para desenvolver um projeto de recuperação financeira. A partir dos estudos, esta equipe percebeu que apesar de ser uma “associação privada” com objetivos não econômicos, o hospital dependia da geração de recursos financeiros para garantir sua sobrevivência, manutenção e desenvolvimento. Inicialmente, foram tentadas negociações diretas com os credores e foi concedido um prazo de 180 dias para que os fornecedores pudessem discutir alternativas. Após esse prazo, specialista em hermenêutica,o hm aes explica como era o hospital antes da recuperaça asasaadasasasDFFGLKFGDKLFFMDSKFMAKLSMAKLSASMAKLSMAa justiça entendeu que o pedido de recuperação judicial era o melhor caminho para a instituição.

Para a realização da recuperação judicial no Hospital Nossa Senhora Auxiliadora de Caratinga foram implementadas metodologias de gestão e gerência, cultura de indicadores e governança, controles, modernização do estatuto, atualização do quadro geral dos conselhos e do quadro funcional, além do envio mensal de todas as demonstrações contábeis para a administração judicial, que fiscaliza para o judiciário o processo e os movimentos de reestruturação do hospital. “Desde o deferimento da recuperação judicial, em 25 de janeiro de 2021, as dívidas estão “congeladas”, o que tem permitido ao hospital realizar planejamento e melhorias para que possa reestruturar-se e ser capaz de pagar conforme o plano de recuperação que pretende aprovar com os seus credores”, explica a administradora do hospital, Bianka Meireles.

Bianka ainda ressalta a importância deste processo e reflete sobre como era o hospital antes da recuperação judicial. “O Hospital sofria, como tantas outras Santas Casas, com dividas antigas arrastadas, com a falta de caixa para investimentos necessários e urgentes a fim de atender a população, já com processos determinando a penhora de partes do seu patrimônio, sendo leiloado a preço vil, com atraso no pagamento de tributos, fornecedores e até pessoal. A partir da recuperação judicial, foi possível reorganizar as prioridades de caixa e realizar com planejamento ações de gestão hospitalar específicas para o melhor atendimento, redução de custos, crescimento de receitas; e ações administrativo-financeiras para contingenciamento e redução dos passivos”, finaliza.

Neste contexto, a RJHospitais está promovendo um curso de Estratégias para Recuperação Financeira e Sustentabilidade de Hospitais Filantrópicos com início em junho de 2024 e término em abril de 2025. Saiba mais aqui. 

 

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