Mais comum durante o inverno, Minas Gerais registrou este ano, entre os meses de janeiro e junho, 1.883 pessoas foram infectadas, um aumento de 80% em relação ao mesmo período em 2016, com 1.043 diagnósticos. Os dados são das secretarias de saúde de Belo Horizonte e do Estado.
Segundo Mônica Itabayana, professora da pós-graduação em alergologia da Faculdade Ipemed, a possível razão para o surto é uma falha vacinal secundária, termo técnico usado quando as pessoas adquirem uma doença da qual já haviam sido imunizadas. “No Brasil, a imunização contra caxumba faz parte do calendário obrigatório de vacinação desde 1992. Até 2006, porém, a tríplice viral, que protege contra caxumba, sarampo e rubéola, era aplicada em apenas uma dose, mas a imunização contra a doença exige duas. Atualmente, ela é aplicada duas vezes em pessoas até 19 anos”, relata.
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