Capital e região metropolitana registram morte de macacos infectados com o vírus
A vacinação contra febre amarela vai ser reforçada em Belo Horizonte. Ontem (13/02), foi encontrado mais um macaco morto no parque Jacques Cousteau, região oeste, o que levou a interdição do local pela Fundação de Parques Municipais. Amostras do sangue do animal estão sendo analisadas pela Fundação Oswaldo Cruz para saber se ele estava contaminado. O local segue interditado até que o resultado da análise dos exames esteja concluído. Esse foi o terceiro macaco morto encontrado em Belo Horizonte, apenas um teve resultado confirmado para febre amarela.
Segundo informações do Portal PBH, a prefeitura de Belo Horizonte irá montar um posto extra de vacinação na região oeste e mais três postos extras nas regiões do Barreiro, Pampulha e Venda Nova, para ampliar o acesso à vacina para a população. Segundo a PBH, até o momento, a capital já recebeu 680 mil doses da vacina e, neste ano, mais de 250 mil pessoas foram imunizadas.
A PBH reforça que não há surto de febre amarela em Belo Horizonte, e que as medidas que estão sendo tomadas têm caráter preventivo. A PBH ressalta que os macacos não transmitem a doença e a morte deles são indicadores para vigilância da febre amarela, uma vez que adoecem primeiro e indicam a circulação do vírus na região.
REGIÃO METROPOLITANA
Segundo último boletim epidemiológico da febre amarela divulgado pela SES/MG (13/02), Betim e Contagem também registraram resultados positivos para o vírus da febre amarela em macacos. De acordo com o boletim, apesar da presença de circulação do vírus nos primatas nestes locais, até o momento, não há notificação de casos de febre amarela em humanos.
Em nota de esclarecimento, a SES/MG informou que há investigação da presença do vírus em macacos nos municípios de Nova lima e Ouro Preto. Já em Lagoa Santa e Ribeirão das Neves, há apenas rumores de epizootia.
Ainda de acordo com o boletim, até ontem (13/02), foram notificados 991 casos de febre amarela em todo estado, sendo 198 confirmados. Em relação aos óbitos, 69 foram confirmados, e 169 casos seguem em investigação.
