Todo exercício foi monitorado e coordenado pelo Corpo de Bombeiros Militar
Na última terça-feira (29), um incêndio de média proporção atingiu uma sala da Unidade de Pronto Atendimento do Hospital Bom Samaritano. A causa, segundo o corpo de bombeiros, foi um curto-circuito em um aparelho de raios-x da unidade. Todos os pacientes que estavam no local foram retirados e alguns encaminhados para outros hospitais da cidade.
A história contada acima, faz parte de um treinamento, o primeiro simulado de evacuação em emergência pós pandemia. “Essa é uma forma de capacitar nossa equipe de brigadistas, hoje formada por 171 colaboradores de diversos setores do hospital. Temos que estar preparados para tudo e saber agir diante de uma situação real” afirmou Vitor de Souza, supervisor de gestão com pessoas do HBS.
Antes de iniciar o treinamento, a equipe foi dividida em três grupos: Socorro, combate a incêndio e evacuação. “Fiquei responsável pela equipe de socorro, responsável por ajudar o máximo de vítimas possíveis, checar sinais vitais, levar para a área de segurança. A equipe de evacuação, de forma ordenada, retira as pessoas e a equipe de combate ao fogo toma as primeiras providências, enquanto os bombeiros não chegam”, explicou George Gonzaga, técnico de segurança do trabalho.
Iniciado o foco de incêndio, o alarme foi acionado dando início a simulação. Funcionários que se passaram por pacientes, foram retirados em macas e cadeiras de rodas e levados para um ponto de apoio fora da zona de risco, conforme critérios de mobilidade, enquanto outra equipe de brigadista controlava o foco enquanto os bombeiros não chegavam.
A atividade durou menos de meia hora, tudo cronometrado e observado pelo corpo de bombeiros. O simulado serve para conhecer os pontos fortes da equipe e apontar o que pode ser melhorado para que o atendimento seja feito da forma mais segura e rápida possível, evitando danos à vida e ao patrimônio caso seja necessário.
Segundo o Tenente Danilo Bruner, a simulação ocorreu de acordo com o esperado. “A brigada é uma obrigação legal, seguindo as normas do Corpo de Bombeiros. Vamos reunir os brigadistas e deliberar sobre os pontos a melhorar. Tenho certeza de que esse foi melhor que o último e o próximo será melhor ainda”, afirmou.
Complexo Hospitalar Bom Samaritano
Mantido pela Beneficência Social Bom Samaritano, que há 74 anos trabalha em prol da saúde dos valadarenses e de moradores dos mais de 86 municípios de todo Vale do Rio Doce, o Hospital Bom Samaritano está em pleno funcionamento há 22 anos, mas desde 1998 presta o serviço de combate ao câncer na cidade (23 anos como hospital do Câncer de Governador Valadares).
É considerado um Complexo Hospitalar, tem cerca de 1.440 colaboradores (incluindo os serviços terceirizados) e é responsável por cerca de 40% dos leitos hospitalares da cidade. O HBS teve em 2021, 88,53% dos seus atendimentos voltados para pacientes encaminhados pelo SUS o que reforça seu caráter filantrópico e os outros 11.47% de atendimentos restantes são de convênios, particulares e filantropia.
Números de 2021, registrados no Relatório de Gestão da mantenedora, mostram que foram realizados 8.054 internações hospitalares e 310.479 atendimentos ambulatoriais.
O Hospital Bom Samaritano conta com residência médica, autorizada pelo MEC, nas áreas de Cardiologia, Nefrologia, Otorrinolaringologia, Intensivista, Oncologia Clínica e Oftalmologia e tem convênio com a Universidade Federal de Juiz de Fora e com a Univale, ambos para garantir espaço de estágio aos estudantes, cumprindo seu papel e sua missão junto à comunidade onde está inserido.
E considerado referência em alta complexidade para toda a região nas áreas de Oncologia, Nefrologia, Cirurgia Bariátrica, Ouvido Biônico, Cardiologia, Traumatologia e Ortopedia, sendo todos serviços os credenciados pelo SUS e administra UPA 24h, considerada Tipo III de Complexidade Intermediária (100% SUS).
Fonte: Dados do Relatório de Gestão de 2021
Fonte: Assessoria de Comunicação Hospital Bom Samaritano – Lígia Heringer / Foto: Fred Seixas
