Uma das principais estratégias da Federassantas para o ano de 2017 é o compartilhamento de informações para buscar soluções e fortalecimento para o setor filantrópico. Ontem (23/02), durante o encontro da regional Zona da Mata, no hospital São Paulo, em Muriaé, Rita de Cássia, coordenadora da regional e diretora administrativa da instituição, alertou que, para atingir este objetivo, é necessária a colaboração dos filiados; para isto, ela cobrou que os gestores dos hospitais façam este “dever de casa”.
Para a coordenadora da regional, mesmo diante das dificuldades financeiras enfrentada pelos filantrópicos em razão da falta de repasses estaduais e atraso de repasses federais, “é necessário criar, não somos concorrentes, somos parceiros, somos a Federassantas”, afirma.
Durante o encontro os participantes sugeriram que, sob orientação da assistência jurídica da Federação, seja disponibilizado um escopo com as informações que devem ser contempladas nos contratos que são firmados com os entes públicos. Segundo a coordenadora, para conseguir dialogar e criar parcerias com os gestores públicos, é necessária uma apresentação mais real dos custos, com informações confiáveis e fidedignas.
Outro ponto apresentado na reunião foi a periodicidade dos encontros, que, a partir de agora, serão bimestrais. O novo calendário foi proposto, a partir da constatação de que é necessário mais tempo para que ocorram desdobramentos mais consistentes quanto às demandas discutidas,.
PROSPOSTAS
Durante o encontro o superintendente da Federassantas, Adelziso Vidal, também apresentou aos filiados o “Programa de regionalização da Federassantas: desdobramento estratégico 2017”. De acordo com a coordenadora da regional, “a Federação está realizando um papel mais profissionalizado, e os gestores dos hospitais estão acreditando na proposta da Federassantas, que está sendo vista com bons olhos pelo filiado”, afirmou. E é o que assegura a administradora do Hospital de Cataguases, Maria Inês de Oliveira Bianco, “nós confiamos no trabalho da Federassantas e devemos nos unir para apoiar essa proposta”. Para Marília Dias Gomes, analista de custos do Centro Barbacenense de Assistência Médica e Social de Barbacena, a instituição apoia este projeto da Federassantas e afirma que “nós estamos disponíveis para trocar ideias e informações para contribuir para a proposta”.
